Apesar de, aos meus 12 anos ter perdido a virgindade com uma, prefiro chamar de
mulher de programa, até por que a definição de "garota de programa"
caracteriza "saída com adolescente”, confesso não ter me envolvido com nenhuma
delas ao longo de minha vida, até pelo fato de achar que deve haver um mínimo
de benquerença, para que haja um relacionamento sexual satisfatório. Claro que
também acho que cada um faz o que quer do seu corpo, desde quando haja o
respeito ao Criador e as regras impostas pelas Leis e pela sociedade.
Sempre morri de
curiosidade sobre como é a rotina das garotas de programas – e, principalmente,
sobre o que elas fazem de tão especial que tanto atrai os homens. Acabei
encontrando uma acompanhante experiente disposta a sanar todas as minhas
dúvidas. Bianca tem 27 anos e se diz satisfeita com a vida que leva. Descobri-a
em um perfil do site VIP Class Acompanhantes, e fiquei impressionada em como
ela foi receptiva a se abrir comigo. Aliás, não foi só isso que me
impressionou: além de voluptuosa, Bianca é articulada e super inteligente.
Ela revela que a
maioria dos seus clientes são homens casados, dispostos a pagar por um bom
boquete, pois não têm isso em casa. Essa conversa me fez pensar que talvez
falte mais prazer na casa das pessoas. Não que isso seja culpa das mulheres –
provavelmente, não é. Muitas dessas esposas só devem estar cumprindo os tais
requisitos de “mulher para casar”. E eles, bem, talvez só precisem variar um
pouco. Porém só conseguem fazer isso, se for escondidos. Nesse sentido,
procurar uma acompanhante é a opção mais segura e tranquila para sair da
rotina.
As palavras de Bianca
parecem bem sinceras. E ajudam a quebrar certos preconceitos sobre a vida de
uma garota de programa:
Há quanto tempo você
começou a fazer programa? Que idade tinha?
Estou há 10 anos
nessa atividade. Comecei aos 17 anos, quando saí de casa. Como a maioria de
nós, saí de casa cedo e fui amparada por uma colega (agora minha melhor amiga)
que também era garota de programa. Como todo começo, foi bastante difícil, com
pouco dinheiro. Tinha que me virar na rua mesmo em boates e casas noturnas.
Depois, com o aumento da clientela, comecei a juntar dinheiro e comecei
investir em outras formas de divulgação, como jornais e sites de acompanhantes.
Como você entrou na
profissão?
Tornei-me
acompanhante por necessidade mesmo. Precisava do dinheiro para completar meus
estudos e me manter com um mínimo de dignidade em uma cidade grande, de custo
de vida alto. Como disse, saí de casa cedo. Meus pais são agricultores, então
não tinham condições de pagar minha faculdade, hospedagem e outros custos
mínimos para eu tentar uma vida diferente.
Quantos homens você
costuma atender por dia?
Varia muito. Há
épocas em que é possível realizar entre quatro ou cinco atendimentos no mesmo
dia. Mas a média mesmo é de dois atendimentos diários. Quando há eventos
importantes, como feiras grandes, congressos e eventos internacionais, a média
de atendimento aumenta muito.
Conte mais sobre
esses homens.
São homens mais
velhos, na maioria. Caras bem sucedidos: executivos, diretores de empresas,
políticos… A maioria esmagadora dos homens que me procuram são casados, ricos,
divertidos e safados.
Você também atende
mulheres? Se sim, com que frequência?
Não atendo mulheres,
nem casais. Apenas homens. Também não atendo grupo de homens. Já atendi
mulheres e já tive muita dor de cabeça por causa disso. Os homens são mais
simples.
Quais são os pedidos
que você mais recebe?
Querem o diferente. Ou
seja, aquilo que não têm em casa com suas esposas, namoradas e noivas. Querem
se divertir, mudar a rotina… Os pedidos são os mais variados possíveis,
principalmente sexo anal e sexo oral, pois é o tipo de prazer que muitas de
suas companheiras não costumam lhes proporcionar em casa.
E o que, de mais
inusitado, pedem que você faça?
Os pedidos geralmente
envolvem coisas simples, como um cliente que me pediu para eu atendesse de
shortinho. Já vesti também fantasia de colegial para agradar um cliente. Pode parecer
banal, mas eles não têm isso em casa. O pedido mais inusitado mesmo foi um
homem todo másculo, bem musculoso que me pediu para penetrá-lo com um consolo.
Na hora, fiquei um pouco nervosa, mas levei numa boa e realizei meu
atendimento.
Por que você acha que
homens casados contratam acompanhantes?
Querem sair da
rotina. Estão cansados de trabalhar tanto, são homens que enfrentam muita
responsabilidade no dia a dia e querem se divertir de verdade, mas sem ter
compromisso ou sem serem reprimidos de qualquer forma. São homens que têm
fetiches e fantasias reprimidas, mas que não têm a coragem de expô-las para
suas esposas, namoradas, pois certamente serão julgados ou reprimidos. Eles
buscam na gente aquilo que não encontram em suas companheiras. Homens do perfil
que atendo gostam de aventuras.
O que os homens
procuram nas acompanhantes?
Aquilo que não têm
casa! Quase sempre são coisas simples, como eu pôr uma calcinha mais ousada,
realizar uma fantasia. O que eles querem é um pouco mais de ousadia, mesmo. Querem
uma mulher diferente, desinibida e que faça aquilo que eles gostam – sem
neuras, preconceitos ou vergonha.
Você é também
confidente dos clientes? Que tipo de segredos costuma ouvir?
Tento não ser. Mas
não há motivos para negar uma boa conversa, quando um cliente precisa
desabafar. Não diria que sou uma confidente dos meus clientes, mas quando
percebo que o cara está precisando conversar e que a conversa não é aquela
lamentação tediosa da vida, tento ajudá-lo no que posso. Os segredos que mais
ouço são relativos aos seus desejos, fantasias, fetiches. Mas há sempre a
confissão de outros tipos de “segredos”, como um cliente que precisava
conversar sobre problemas que estava enfrentando com sua filha mais velha. E,
como mulher, acho que pude tirar algumas dúvidas dele, mas que tinha vergonha
ou receio de perguntar à esposa.
Quais as principais
fantasias deles?
Além das fantasias
normais que já falei, muitos clientes gostam também de sadomasoquismo. Querem
que eu me vista como dominadora e seja má com eles. Muitos dos homens que
atendo são líderes em suas atividades e querem ser dominados de vez quando. Mas
as principais fantasias são essas mesmo. Quando aparece alguma coisa muito
estranha e fora da normalidade, tento evitar e abandono o atendimento. Tudo tem
limite.
Alguma vez você já
sentiu medo de um cliente?
No começo, quando era
mais nova, sim. Era inexperiente, não sabia como selecionar minha clientela e
precisava lidar com homens que não tinham muita educação e bons modos. O medo
era sempre o mesmo. Medo de sofrer qualquer tipo de violência, medo que
descobrissem quem sou… Mas hoje consigo selecionar melhor os clientes que
atendo, pela própria forma que divulgo meu trabalho. A seleção já começa aí.
Divulgar em sites de acompanhantes bem frequentados, com público qualificado já
é um diferencial importante para não se envolver com clientes indesejados.
O que você faz que
deixa os homens loucos?
Sexo oral, sexo anal.
Bem feito, deixa qualquer homem louco. Sou bem liberal, obviamente que dentro
dos limites do bom senso. Não faço nada que irá me prejudicar fisicamente e
psicologicamente, mas se for do meu agrado e que também satisfaça as fantasias
e desejos do homem, eu faço. Sou bastante liberal com meus clientes. Tem que
ser uma puta de verdade, sem frescuras. Quanto mais safada, melhor. Isso é que
deixa os homens loucos.
Que tipo de elogio
você costuma ouvir?
São muitos.
Obviamente que a maioria é sobre os meus atributos físicos. Do tipo: gostosa,
delícia. Também gosto de ouvir quando eles me chamam de safada e “puta
gostosa”.
Você também sente
prazer durante os programas?
Claro. Trabalhar em
algo sem ter prazer é o pior fardo que alguém pode carregar. Sinto tanto prazer
que me entrego de verdade. Tenho muitos orgasmos, principalmente com homens
inteligentes, divertidos e que sabem o que querem. Prazer é fundamental.
O que você mais gosta
que eles façam?
Que me paguem bem
(risos). Também gosto quando são cavalheiros, educados e me respeitam. Na cama,
gosto de pegada forte. Homem com atitude e vontade. Odeio quando ficam com
frescuras ou cheio de pudores. Se tem vontade, vai lá e faz – claro que dentro
do limite da normalidade.
Que situação foi a
mais marcante da sua profissão?
Quando recebi uma
proposta de casamento de um cliente. O cara ficou apaixonado por mim, levou-me
para jantar, levou presentes, fizemos o programa e depois se declarou estar
perdidamente apaixonado por mim. Era um cliente que eu atendia praticamente
toda a semana. Achava que ele gostava de mim pelo meu desempenho na cama, mas
não que tinha sentimentos mais fortes por mim. Fiquei muda, completamente sem
palavras. Não sabia o que fazer e dizer para ele. Não sentia o mesmo por ele,
gostava de ficar com ele, pois era uma pessoa extremamente agradável, mas não o
via como marido, namorado… Mas consegui contornar a situação e conversando
resolvemos o caso. Mas confesso que foi um momento marcante, delicado e
extremamente difícil para mim. No final, resolvemos parar por ali mesmo, não
havia mais clima pois suas pretensões eram muito diferentes das minhas.
Conte um pouco sobre
a sua rotina.
Minha rotina é
absolutamente normal, nada de especial. Realizo minhas atividades pré agendadas
com meus clientes. Claro que há ocasiões e momentos que sou chamada para
acompanhamentos mesmo, no sentido literal da palavra. Acompanhar o cliente em
eventos, jantares, festas. Mas são raras essas ocasiões. Minha rotina de
acompanhante se baseia mesmo em sexo, todos os dias. Há momentos em que também
preciso parar um pouco, mais sei bem quando chega o momento. Agora, no dia a
dia, nada de diferente.
O que você faz no seu
tempo livre?
Gosto de ler, ir ao
cinema, ao teatro. Não gosto muito de agitação, bagunça, barulho e confusão.
Atualmente, no meu tempo livre aproveito o máximo para estudar. Sei que essa
vida de acompanhante de luxo é por pouco tempo e não quero ficar em uma
situação delicada quando tudo acabar. Procuro sempre fazer boas amizades,
também. São fundamentais. Mas nada de especial, gosto de coisas simples, como
ir à praia aos finais de semana. Nem sempre é possível, mas quando vou, acho o
máximo. Adoro quando sou convidada por um cliente para passar o final de semana
na praia.
Postado por Lasciva
Lasciva nunca foi
capaz de reprimir sua libido. Então decidiu explorar os aspectos mais íntimos
da sua sexualidade e registrar tudo o que a excita em forma de palavras.
Imagem Google editada por Amorim Sangue Novo
Imagem Google editada por Amorim Sangue Novo